Entrou por uma porta, saiu pela outra, quem quiser que conte outra…

Por: Ana Cristina Nunes de Araújo e Antônia Gomes de Souza*

Contar histórias e casos é uma prática humana presente em todos os lugares. Quem não gosta de ouvir um amigo contar um fato que ocorreu no trânsito ou no ambiente de trabalho, marcado muitas vezes, por uma dose de humor e boa encenação? 

Para as crianças, na primeira infância, as histórias permitem o contato com diferentes linguagens. Elas podem ser lidas ou narradas de memória. Quando recontamos uma história, a articulação entre o corpo e a voz oferece a ampliação do imaginário, incentiva a interpretação textual e proporciona uma participação ativa da criança.

A vivência desses momentos, no ambiente escolar, aproxima as crianças de situações pessoais, auxiliando no processo de identificação, além de oferecer recursos para lidar com questões e emoções conflitantes.

A contação de histórias é de grande  importância, também para o desenvolvimento cognitivo e afetivo. A escolha do momento, do ambiente, o ritmo da leitura ou da narração, o tom e as variações da voz e até o silêncio que dá espaço para a imaginação fluir, são aspectos consideráveis, que poderão integrar a memória afetiva no processo de mediação da contação de histórias. 

Abraços e até a próxima!

*Ana Cristina Nunes de Araújo e Antônia Gomes de Souza são professoras do Integral 1 do Ofélia (G1, G2 e G3).

Confira alguns registros da atividade!